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 Aula 3

Desenvolvendo planos de aula

 

Os planos de aula são a forma de organizar as estratégias para que os alunos aprendam os conteúdos, no caso da BNCC, os objetos de conhecimento. Sugerimos que contenha;

• O tema da aula ou da sequência didática.

• O número de aulas programadas para desenvolver o tema.

• As habilidades da BNCC que serão desenvolvidas nas aulas.

• As habilidades complementares criadas pelo professor (se houver), de acordo com o currículo local.

• Competências gerais da BNCC.

• Organização didática:

 

a) Introdução do assunto (conversa inicial, apresentação de um vídeo, texto, reportagem, imagem) para introduzir o tema da aula;

 

b) Atividade prática (pode-se iniciar com a atividade prática e depois conversar com os alunos introduzindo o tema);

 

c) Conversa sobre a atividade prática (momento no qual os alunos podem compartilhar suas impressões sobre a atividade);

 

d) Registro e avaliação (pode ser feito na aula final ou dividido em partes para serem feitas durante o desenvolvimento da sequência);

 

e) Atividades para casa (pesquisas, organização de atividades em grupo para apresentação, visitas a instituições, como academias, instituições de cultura ou de ensino, entrevistas, entre outras).

Sugestão de plano de aula (adaptado do livro do PNLD)

Tema:  Ginástica Geral 

 

Número de aulas:  quatro

 

Aula 1 – O QUE É GINÁSTICA?

 

Habilidades: (EF12EF07, (EF12EF08), (EF12EF09), (EF12EF10) 

 

Habilidades Complementares: 

 

Competências Gerais: 1, 8, 9

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

Iniciar a aula na sala de informática ou em local com projetor.

 

Questionar sobre o que os alunos entendem por Ginástica. 

 

Explicar os diferentes tipos de Ginástica propostos pela BNCC (verificar página 217 da BNCC).

 

Utilizar vídeos e destacar a Ginástica Geral. 

 

Há vídeos produzidos pela TV Escola, que abordam de forma simples e direta aspectos relacionados à Ginástica, seus movimentos e auxiliarão os alunos a entender melhor o processo de ensino-aprendizagem da Ginástica.

Vídeo Parte 1
Vídeo Parte final

Ressaltar aos alunos que eles utilizarão as capacidades físicas de força muscular e velocidade.

Força muscular é a capacidade do músculo de produzir tensão ou ativar-se, ou, como se entende popularmente, contrair-se. Por exemplo: segurar, puxar, empurrar, carregar.

Velocidade é a capacidade de executar uma sucessão rápida de gestos numa intensidade máxima e duração breve ou muito breve. Por exemplo: correr para saltar um obstáculo.

ATIVIDADE PRÁTICA

Iniciar com aquecimento: Pega-pega Túnel

 

Um ou mais alunos são os pegadores. O(s) pegador(es) deverá(ão) pegar os demais apenas encostando levemente no corpo dos colegas. Tomar cuidado para não empurrar o colega na hora que “pegá-lo”. Quem for pego deve fazer o “túnel”: ficar na posição de quatro apoios (mãos e pés) de frente para o solo com o quadril erguido. Para ser “salvo” ele deve manter essa posição até que outro colega passe por baixo dele. 

 

Introdução dos elementos básicos da ginástica:

 

Saltos

 

Saltos simples: partir da posição estática e de acordo com a evolução dos alunos propor saltos mais avançados, como saltos em deslocamentos, com um dos pés ou de alturas diferentes. Ex: colocar cordas estendidas paralelamente no chão para que os alunos saltem sobre elas. Solicitar que se movam entre as cordas saltando num pé só, dois pés juntos, alternando os pés ou aumentando a distância entre as cordas.

Desenhar um círculo ou um alvo específico no chão com cordas. Devem correr na direção do círculo, saltar e aterrissar no seu interior com os dois pés juntos.  Montar Amarelinha, alternando saltos com um e dois pés.

 

Em um plano mais elevado como um plinto, cadeira ou banco, os alunos devem subir, ficar em pé e saltar, aterrissando em pé de variadas formas: dois pés juntos, dois pés afastados, saltar fazendo meio-giro ou giro completo etc. Acompanhar os alunos para dar segurança. 

CONVERSA SOBRE A ATIVIDADE

Questionar os alunos: se gostaram ou não, quais as dificuldades, se sentiram medo, se conseguiram se superar e vencer os desafios, se são movimentos com os quais estão acostumados, quais regiões do corpo foram trabalhadas. 

 

Comentar que devem sempre respeitar os seus limites e observar as regras de segurança.

 

Perguntar em qual momento perceberam a força muscular e a velocidade.

 

Parabenizar pelo empenho de todos.

 

Estimular os alunos para praticar os movimentos em outros momentos do dia a dia, comentar que, quanto mais praticarem, melhor irão conseguir realizá-los. 

Continuação da sequência 

 

Para esta sequência sugerimos que trabalhe com os alunos aprendizagens sobre quatro habilidades básicas da ginástica, como por exemplo, saltar, rolar, correr e girar e as interações entre elas.

AVALIAÇÃO

Utilize os registros como avaliação da aprendizagem dos alunos, verificando a pertinência da produção deles com o tema e as atividades abordadas. Ao final, elabore uma exposição com todos os trabalhos.   

 

 

Professor: os planos de aula podem variar muito, de acordo com as características da sua turma, local de sua escola, materiais e espaços disponíveis. Essa é somente uma sugestão de organização. 

 

O importante é que se evidenciem as aprendizagens dos alunos. Ao final de cada sequência, procure conversar com eles sobre o que sabiam fazer e sabiam sobre o tema e o que sabem ao final do desenvolvimento das aulas. 

 

O registro e avaliação também são importantes, tanto para evidenciar esse aprendizado, como para apresentar à equipe gestora o que os alunos estão aprendendo nas aulas.

 

Outro ponto importantíssimo é o de sempre associar o desenvolvimento das aulas às competências gerais, lembrando que as habilidades atuam em conjunto para o desenvolvimento das competências gerais. 

 

Pode-se incluir no plano de aula ou na sequência didática qual competência geral se tem a intenção de desenvolver, mas não se restrinja a ela. Muitas vezes, na dinâmica das aulas, surgem oportunidades de desenvolver outras competências que não estavam previstas e essas oportunidades devem ser valorizadas.

Relembrando

Neste módulo vimos:

 

O ensino por competências em três dimensões do conhecimento: o saber sobre, o saber fazer e o saber ser e conviver;

 

Como a BNCC propõe a progressão para as unidades temáticas;

 

O desenvolvimento dos planos de aula, que é a forma de organizar as estratégias para que os alunos aprendam os objetos de conhecimento. 

Parabéns!

 

Parabéns!

 

Espero que tenha aproveitado bastante o curso “BNCC na prática: como planejar as aulas de Educação Física” e a partir de agora possa utilizar os objetos de estudo da Educação Física no dia-a-dia das suas aulas.

 

Muito sucesso e até breve!

 

SEU PROGRESSO NO CURSO 

Para liberar seu certificado acesse aqui sua avaliação final do curso.

Avaliação Final
certificado

Impulsiona na rede:  

http://impulsiona.org.br

Ficha técnica

 

 

Produção e desenvolvimento

Instituto Península

 

Gestão técnica 

Vanderson Berbat

 

Coordenação de desenvolvimento e de conteúdo

Verônica Fonseca

 

Pesquisa e elaboração de conteúdo

Luis Vasquinho

 

Revisão técnica

Sirlene Alves 

BILIOGRAFIA DO CURSO 

Módulo 1

 

ANTUNES, Fabia Helena Chiorboli. Sistematização do conhecimento declarativo em educação física escolar de quinta à oitava séries do ensino fundamental. São Paulo, 2006. 85 p. Dissertação (Mestrado Pedagogia do Movimento Humano). Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo.

 

Betti, M. Silva, PNG. Corporeidade, jogo, linguagem: a educação física nos anos iniciais do ensino fundamental. 1ª Ed. São Paulo: Cortez, 2018.

 

Boeira, WNS. A visão das aulas de educação física: relação professor e aluno. CONPEF 2017. Disponível em

http://www.uel.br/eventos/conpef/portal/pages/arquivos/ANAIS%20CONPEF%202017/a%20visao%20das%20aulas%20129635-19945.pdf. Acesso em 28/06/2019.

 

MANOEL, E. J.  (2019). Percurso formativo de educação física. Não publicado. 

 

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNNC). Educação é a Base. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 01/07/2019

 

 

Módulo 2

 

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNNC). Educação é a Base. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 01/07/2019

 

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.

 

BRASIL. Lei n.13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF., 26 jun 2014. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm.

 

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara De Educação Básica. Diretrizes

Curriculares Nacionais Para a Educação Infantil. Resolução CNE/CEB 5/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009b, Seção 1, P. 18.

 

Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988, 292 p.

 

 

Módulo 3

 

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: formação do professor alfabetizador: caderno apresentação. Brasília: MEC, SEB, 2012.

 

BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Conselho Pleno. Parecer nº 11, de 30 de junho de 2009. Proposta de experiência curricular inovadora do Ensino Médio. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de agosto de 2009, Seção 1, p. 11. Disponível em: <http://portal.mec.gov. br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1685-pcp011-09-pdf&category_slug=documentos-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 27 fev. 2018.

 

 

Módulo 4

 

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNNC). Educação é a Base. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 01/07/2019

 

Bondía, J.L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. No 19, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf. Acesso em 07/08/2019.

 

Zabala, A. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.

 

Vasquinho, LHM. A BNCC e o ensino da educação física. Disponível em https://pnld.ftd.com.br/post/bncc-e-ensino-de-educacao-fisica-parte-I. Acesso em 23/08/2019

 

Vasquinho, LHM. A BNCC e o ensino da educação física. Disponível em https://pnld.ftd.com.br/post/bncc-e-ensino-de-educacao-fisica-parte-II. Acesso em 23/08/2019