Pesquisadores da corrente da Aprendizagem Social (ou Cognição Situada) analisaram contextos escolares, contextos profissionais e o modo como neles se pensa e se promove a aprendizagem (CESCON, 2016). Constataram que em instituições de ensino há uma crença de que “o conhecimento pode ser abstraído das situações em que se aprende” (ibid.).
Questionaram então a grande quantidade de atividades pedagógicas que descontextualizam os conhecimentos, tratados como se fossem independentes das situações das práticas sociais e culturais nas quais se originam.
Figura 12 - Fonte: Freepick (Imagem editada pela equipe gráfica do projeto).
De forma diferente, “os teóricos da cognição situada partem da premissa de que o conhecimento é situado, é parte e produto da atividade, do contexto e da cultura em que se desenvolve e é utilizado” (ibid.).
Figura 13 - Fonte: Imagem produzida pela equipe gráfica do projeto.
Entre tais princípios está, vale repetir, o de que a aprendizagem deve ocorrer em contextos pertinentes para se tornar efetiva e relevante para o aprendiz. Em tais contextos, separa-se menos o “saber” do “fazer”. Isso se traduz na busca de um ensino que promova práticas educativas mais autênticas, com maior relevância cultural e social.