Nas últimas décadas, a abordagem da Educação Interprofissional vem se consolidando, em especial na área da saúde, (BATISTA, 2012; PERRON et al, 2008) no intuito de formar profissionais que não só conheçam o trabalho de outras profissões com as quais se relacionam, mas que também aprendam o trabalho em equipe com estes outros profissionais e possam, assim, cuidar melhor dos pacientes.

O campo da saúde é emblemático desta interprofissionalidade, uma vez que em volta do paciente gravitam trabalhadores da Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Radiologia, entre outros.

Médico atendendo paciente
Figura 03 - Fonte: Freepick
Paciente em reabilitação
Figura 04 - Fonte: Freepick
Pessoa se consultando com psicóloga
Figura 05 - Fonte: Freepick
Técnico tirando raio x de paciente
Figura 06 - Fonte: Freepick

Aqui, a obra do trabalho (a intervenção na saúde do paciente) é uma obra coletiva e é comum se referir a este grupo de trabalhadores como equipe multiprofissional.

Pode-se generalizar o princípio da interprofissionalidade para as demais áreas profissionais. Pense, por exemplo, no caso do professor: com quantos profissionais ele se relaciona para atender o estudante? Pensemos na engenheira, no advogado, no pedreiro, na tecnóloga em agrimensura... A interprofissionalidade é, afinal, uma característica inerente ao trabalho (como exercício social da técnica) e às “comunidades de práticas”, como veremos a seguir.

Uma forma de representar a relação de dependência entre as profissões é falar em Arco Ocupacional.

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