Três GIFS em close e em sequência, mostram o processo da soldagem.
Em cima, um processo de solda com uma vareta fina.
No meio, a ponta da vareta de solda encosta no ferro, as faíscas saltaram.
Em baixo, o soldador de máscara em atividade.
Três GIFS em close e em sequência, mostram o processo da soldagem.
Em cima, um processo de solda com uma vareta fina.
No meio, a ponta da vareta de solda encosta no ferro, as faíscas saltaram.
Em baixo, o soldador de máscara em atividade.
Mike Rose, autor dos belos livros “O saber no trabalho” (2007) e "De volta à escola: porque todos merecem uma segunda chance na educação" (2015), dá-nos neste último um exemplo desta inteligência na atividade do soldador (p. 125):
As regras principais da soldagem são: movimento (a velocidade com que você move o instrumento), a distância entre o instrumento e o metal, o ângulo do metal e o grau de calor dele. E você tem que ficar firme.
Tommy coloca o pé na frente do outro e levanta a mão direita, o indicador esticado como se fosse uma ferramenta de solda. Ele se prepara, mas não fica duro, pois isso impediria a fluidez dos movimentos.
Movimento, ângulo e os outros elementos são ainda mais dificultados em alguns processos pelo fato que o eletrodo que conduz a corrente está sendo consumido à medida que você solda, então você tem que ajustar continuamente a velocidade e o ângulo do seu movimento para manter as coisas constantes - Porque consistência é crucial para produzir uma boa solda.
Imagine fazer tudo isso num ponto elevado, acima de sua cabeça. Tommy relaxa e olha para mim: “Há tanta coisa que você precisa saber”, ele diz, dando um tapinha na cabeça. “Tanto em que pensar”.
Tommy está envolvido num intenso monitoramento da sua performance e realiza um importante trabalho intelectual ao aplicar o que aprendeu à tarefa diante dele.
É difícil sinalizar a separação cartesiana entre corpo e mente. Conceito e habilidade se misturam na ação.
É claro que, à medida que Tommy dominar sua ocupação, a resposta dele à variabilidade dinâmica que ele descreve irá tornar-se um hábito.
Nós usamos a palavra “rotina” ou “automático” para descrever esse nível de competência, mas acho que esse vocabulário sugere erroneamente que num determinado ponto do desenvolvimento a mente desaparece da performance física. É verdade que o monitoramento constante diminui, mas não a consciência e aquela fusão de conceito e habilidade.