a) Em sua ação individual e em interação com outros, o trabalhador desenvolve esquemas para dar conta de compreender e organizar a atividade em determinadas situações de trabalho. Tais situações podem apresentar semelhanças em sua estrutura ou grandes diferenças e por isso se fala aqui na existência, para cada atividade profissional, de diferentes "classes de situações".
b) Reconhecimento de que a entrada no mundo do trabalho é também a participação da cultura técnica e profissional, da qual o sujeito faz parte.
c) Se desdobra nos valores que a ação do trabalhador envolve, que vão desde aqueles de uma ética profissional típica de determinada categoria, passando por práticas educacionais até valores sociais mais gerais.
d) Singularidade com que cada profissional atua e pode ser apreciada, esteticamente ou não, em qualquer atividade.
e) Vislumbrar uma possível superação da divisão entre formação humana e formação técnica, formação intelectual e formação prática, por ajudar a evitar o desligamento do ato técnico das suas implicações sociais, éticas, econômicas, ambientais.
f) Muitos trabalhadores que fazem seu trabalho bem feito pelo prazer e orgulho do resultado de seu trabalho sentem realização pessoal em suas tarefas, cujo reforço é o elogio ou agradecimento que recebem, muito mais que o retorno financeiro.